E agora? Até a esperança está morrendo
Ao invés de comer arroz com feijão preto, o brasileiro vai comer du riz aux harricots noir
Nem parece uma Igreja!
Na foto em destaque na primeira página, dona Guiomar de Lima, 83 anos, a última paciente do hospital de campanha do Anhembi, em São Paulo
Trata-se de um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
O sinal vermelho parou o mundo
A foto em destaque na primeira página é linda, mas a história é triste
O ensaio fotográfico é de Lalo de Almeida
O auxílio emergencial dá para comprar 7 quilos de arroz. E só.
A pausa nos testes foi um balde de água fria
Com o fim dos hospitais de campanha, os leitos de UTI dos hospitais públicos voltam a aumentar. Foto em destaque na primeira página.
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A volta do coronavírus na Espanha é manchete principal do jornal francês Le Monde
Deu no site do Guardian: placas definitivas nas ruas de Londres
DEPOIMENTO
Há 9 anos, quando Silvio Santos me convidou para dirigir o Departamento de Jornalismo do SBT, ele me deu carta-branca até eu assinar o contrato. No primeiro dia de trabalho, soube que ele tinha contratado “uma jornalista da Paraíba que acabou com o Carnaval nas redes sociais”. Eu, que já vinha conversando com o repórter Rodrigo Alvares, então na TV Globo, para apresentar o principal jornal da casa, tive a surpresa de saber que quem iria apresentar era Rachel Sherazade, a jornalista da Paraíba. Não podia voltar atrás e tentei colocar Rachel de maneira digna na bancada do SBT Brasil. Ela tinha carta-branca de verdade do Silvio para fazer comentários e a encrenca começou no dia em que vetei uma comentário racista dela, dizendo que Neymar deveria deixar essa bobagem de ficar aparecendo a cada jogo com um tipo de cabelo e ser como o Kaká, “penteadinho e limpinho”. Algum tempo depois, eu já fora do SBT, soube que o Silvio proibiu Rachel de fazer comentários. E agora veio a demissão. Silvio Santos funciona assim, o SBT funciona assim. Uma coisa meio sem pé nem cabeça. [Alberto Villas]
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Shaver Lake, Flórida, 8 de setembro de 2020
[foto Getty Images]
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Pequena correção: o quilo do arroz (ainda) não custa quarenta reais. Esse é o preço do pacote de cinco quilos. O que não deixa também de ser um absurdo.
Abraços
Erramos.