O Supremo age contra o pensamento de um presidente da República desmiolado
Não é fácil pensar que dias piores virão
O país vive esse dilema de abre-fecha, abre-não-abre, desde o início do ano
Tarsila superstar!
Temos dois Lewandowski, um jogador e um juiz. O vencedor aqui é o jogador.
Todo fim de ano, início de ano, Santa Catarina volta às manchetes com suas tragédias
Mais uma derrota das ideias absurdas do inquilino do Palácio da Alvorada
É a segunda onda que chegou pra valer
Uma chamadinha discreta mostra o Brasil de Guedes, que não sai do chão
O sonho não acabou. Na foto em destaque na primeira página, o sucesso das padarias em São Paulo durante a pandemia.
A Fifa dá um prêmio a Marinalvo da Silva, torcedor roxo do Sport, de Pernambuco
O assunto virou manchete principal dos maiores jornais do país
Hay gobierno? Soy contra! Em se tratando de Bolsonaro, a expressão está corretíssima.
Na foto em destaque na primeira página, o lockdown em Búzios. Aguardemos as cenas do próximo capítulo.
Na capa do Segundo Caderno, o novo disco – literalmente solo – de Paul McCartney, gravado durante a pandemia
O adjetivo usado pela revista Carta Capital em sua capa para o presidente da República, cai bem: demente. Uma espécie de presidente que virou suco.
Você pode não acreditar, mas esta é a capa da revista Veja
Os jornais impressos ainda conquistam os leitores e resistem graças a seus colunistas. Se começaram a encolher os colunistas, é porque a vaca está mesmo indo para o brejo.
A Unesco está certa. O cuscuz marroquino é um dos pratos mais deliciosos do mundo.
A revista científica Science elegeu como Avanço de 2020, o “desenvolvimento rápido de vacinas eficazes contra o coronavírus”
Lewandowski, o melhor do mundo, na capa do jornal polonês Sport
Uma ideia criativa do jornal francês Libération para ilustrar, na sua capa, a notícia de que o presidente da República testou positivo
O número especial de fim de ano da britânica The Economist, para refletir o ano que passou e o que nos espera à partir de primeiro de janeiro
O artigo publicado pelo site Notícias da TV, parece ter um quê de maldade e não é correta. O Sol confere o Ibope da TV diariamente, programa por programa. Durante os 15 dias em que César Tralli substituiu as férias da apresentadora titular Maju Coutinho, o Ibope se manteve, às vezes com pequenas diferenças para baixo, dentro da margem de erro. O título deixa a ilusão de que o Ibope com o substituto foi melhor que a titular, no quesito audiência. Repito: não é verdade. O Ibope do último dia em que Tralli (um bom apresentador) esteve à frente do JH (dia 16/12) foi 10.8.
(AV)
Não costumamos falar aqui de programas como Casos de Família (SBT) porque trata-se de uma das piores coisas da televisão aberta. É asqueroso. Mas fica aqui o registro do site Fórum, que mostra mais ou menos do que se trata.
O Sol começa hoje a mostrar propagandas pescadas aqui e ali que trazem imagens e textos insólitos que chamam a atenção
Surpresa nas primeiras páginas lidas, o romance de Itamar Vieira Junior, vencedor do Prêmio Jabuti deste ano tão conturbado. Com uma linguagem hábil e simples, o autor conta a história de duas irmãs num Brasil atolado no escravismo. Que boa surpresa! Uma publicação da Todavia.
Em Margem – Finda a Viagem, a cantora e compositora Adriana Calcanhoto fecha, de maneira brilhante, a sua trilogia sobre o mar. O registro de seu último show ao vivo nos remete a canções inspiradas e comoventes, como sempre. No Spotify.
ESTE ANO NÃO VAI TER RETROSPECTIVA
Quando vai chegando o final do ano, segunda quinzena de dezembro por aí, uma montanha de tradições cai sobre nossas cabeças. É o panetone espalhado pelos supermercados, o amigo secreto da família, a festa da firma, o peru de Natal, as compras de última hora, a lista de presentes.
Tem mais coisas. As luzinhas coreanas nas janelas dos prédios, a correria para fechar o balanço do ano, aquela matéria na TV aconselhando a usar bem o décimo terceiro, metade paga as dívidas, a outra metade vai pra poupança. Tem a árvore do Bradesco, o caminhão da Coca-Cola, o chester da Sadia.
O que não costuma faltar é a caixinha de Natal na portaria do prédio, o cartãozinho do entregador de jornal desejando Feliz Ano Novo e a tal da retrospectiva.
Este ano, me desculpe, não vai ter retrospectiva. Dois mil e vinte não merece aquele texto caprichado e emocionado, que começa falando dos acontecimentos de janeiro e vai até dezembro. A saudade de quem morreu, os progressos da ciência, a fúria da natureza, os desastres aéreos.
Este ano, não vou preencher esse espaço com alegrias, tristezas, agonia, aflição, ansiedade. Vou saltar dois mil e vinte, numa boa. Falar o quê? Dos tamanduás e tuiuiús mortos pelo fogo do pantanal? Das onças com as patas queimadas? Das milhares de árvoves tombadas na Amazônia? Dos pretos mortos pela polícia? Eu não.
O vírus matou quase 200 mil pessoas por aqui e infectou mais de sete milhões. Enquanto isso, o presidente da República zombava do corona e os porcos no chiqueirinho do Alvorada gritavam mito, mito, mito! Gritavam imprensa comunista, vai pra Venezuela e Globolixo.
Sentar aqui para falar do escândalo da rachadinha, de Abraham Weintraub, de Fabricio Queiroz, de Flordelis, do número 04? Falar dessas pessoas nefastas que só trouxeram aborrecimento no ano que está acabando? Tô fora!
Se 1968 foi um ano que não terminou, 2020 será um ano que não existiu.
Fazer uma retrospectiva pra falar do afastamento de Wilson Witzel, da cloroquina, das buscas e apreensões diárias feitas pela Policia Federal? Pra quê?
Na televisão, ouço que hoje é um novo dia de um novo tempo que começou. Nesses novos dias, as alegrias serão de todos, é só querer.
E que todos os nossos sonhos serão verdade e que o futuro já começou.
Não acredito mais.
Hoje só quero lembrar do adeus que demos ao compositor de O bêbado e a equilibrista, o autor daqueles versos que dizem assim: Caia a tarde feito um viaduto, e o bêbado trajando luto, me lembrou Carlitos.
A temperatura na capital da Suécia, onde o rei Carl Gustaf foi à televisão pedir perdão pelos erros durante a pandemia