O SOL DE QUINTA-FEIRA

Aras vira mais um personagem do sanatório geral

Ainda vamos ouvir falar muito de vacina nos próximos anos

Na foto em destaque na primeira página, jovem de 17 anos sendo vacinado em São Paulo

Não está muito fácil entender como vai ser o futuro próximo do Afeganistão

Laerte, na página A2

História: Uma entrevista com Tarcísio Meira feita por Clarice Lispector, em 1969

Pelo andar da carruagem, o avião do Guedes não vai sair do hangar

Rodrigo Maia é assim uma espécie de carta do baralho

Muy amigos!

Aos poucos, a correria em São Paulo está voltando

Como se não bastasse o presidente da República ser contra o uso de máscara, agora temos o ministro da Saúde também.

Grande Liquidação!

O Brasil está virando um país de investigados e investigadores

Triste: morreu na praia!

Uma verdadeira salada de vacinas

Curioso observar na foto que ainda tem gente rindo no Afeganistão

Na capa do Segundo Caderno: livro traça paralelo entre Beatles e Sheakspeare: ser ou não ser?

A ex-vendedora de uma loja da Tim que denunciou dois funcionários por assédio sexual e acabou demitida mostrou como era o que eles apelidavam de “sala da sarrada”, onde teriam sido cometidos os crimes. O cômodo, pequeno, tem uma pequena geladeira e microondas, além de uma mesa de trabalho.

Os dois homens, um deles o gerente, tornaram-se réus pelos crimes de estupro e coação contra uma ex-colega de trabalho. Ambos foram demitidos após a Justiça do Rio de Janeiro aceitar a denúncia do Ministério Público e respondem em liberdade. O caso corre em segredo de justiça e, portanto, os envolvidos não serão identificados na matéria.

O caso aconteceu no dia 15 de abril em uma unidade do Norte Shopping, na zona norte da capital fluminense. À época ela foi demitida por justa causa após abrir um procedimento interno contra eles.

“A TIM esclarece que qualquer decisão tomada com relação a seus colaboradores é sempre feita de forma imparcial e baseada em fatos apurados e documentados”, disse a empresa em nota.

A vítima enviou para a reportagem uma foto do local onde relatou ter sofrido aos abusos. “Onde vivi o pior dia da minha vida”, escreveu ela nas redes sociais – abalada, ela não tem dado entrevistas.

Um dos acusados, considerado pela polícia como o “principal investigado” chegou a intitular o espaço – que combina uma cozinha pequena da loja com uma estação de trabalho – como “sala da sarrada”.

Procurada, a empresa de telefonia negou que a demissão tenha relação com o ocorrido. “A demissão da ex-colaboradora se deve a eventos pregressos vinculados à relação de trabalho e totalmente alheios aos fatos relatados”.

Uma amiga da ex-funcionária da loja, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou que ela tem passado por problemas de saúde após o incidente.

“Ela está muito abalada psicologicamente. Eles [TIM] querem fazer um acordo extrajudicial para que ela não mencione mais o nome da loja. Até agora está desempregada, a base de remédios”, disse a amiga.

No dia 5, o Ministério Publico entregou a denúncia ao Tribunal de Justiça. O juiz Marcos Augusto Ramos Peixoto, da 37ª Vara Criminal do Rio, aceitou a denúncia na semana passada pelos crimes de estupro e coação no curso do processo. Segundo o TJRJ, o caso está sob sigilo para preservar a vítima.

Na delegacia, a Polícia Civil informou que os dois, agora, ex-funcionários tentaram desqualificar a vítima e negaram os fatos narrados por ela. Apesar disso, no Inquérito Policial, o delegado Deoclécio Francisco de Assis destacou que: “não há dúvidas que os fatos imputados aos indiciados ocorreram”.

A violência sexual contra a mulher no Brasil

No primeiro semestre de 2020, foram registrados 141 casos de estupro por dia no Brasil. Em todo ano de 2019, o número foi de 181 registros a cada dia, de acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Em 58% de todos os casos, a vítima tinha até 13 anos de idade, o que também caracteriza estupro de vulnerável, um outro tipo de violência sexual.

Como denunciar violência sexual

Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.

Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.

Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.

Na britânica New Statesman, a primeira capa sobre a volta do Talibã ao poder no Afeganistão

 

 

 

 

 

 

 

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