O SOL DE SEGUNDA-FEIRA

Onde anda o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro?

O fogo chega a São Paulo e a fumaça vai se espalhando pelo Estado

Outrora Pantanal, atualmente uma espécie de vidas secas

Deu praia! O brasileiro não abre mão do sol e do mar, numa espécie de dane-se a ciência!

Os anos 20 na capa da Ilustrada

Estadão num dia de Valor Econômico

A extrema-direita quer é botar o seu bloco na rua

Traga-me um copo d’água/Eu tenho sede (Dominguinhos)

Uma nova função para o Tik Tok

Farinha pouca, meu pirão primeiro

Na verdade, rotina é retomada em todo o território nacional

O Rio de Janeiro continua o mesmo

Sergio Reis vai acabar gravando um disco à capela

Exposição de Lygia Clark, no Rio, na capa do Segundo Caderno

A destruição de um “mito”

O jornal que não tem jornal, só capa

Na capa da alemã Der Spiegel: A volta do medo

Na capa da Guardian Weekly: O triunfo do Talibã

Porque a África não é o único berço da humanidade: capa da New Scientist da semana

NOTA 10

Para o primeiro episódio de O Enigma da Energia Escura, comandado por Emicida no GNT

Derrota da extrema-direita

ADORAMOS

A apresentadora do Esporte Espetacular apresentando o programa sentada, numa boa

Vale a pena ver de novo, a live com o fotógrafo Samuel Iavelberg, irmão de Iara, exibido pelo Tutaméia. Está disponível no blogo. Corra lá!

Aqui a letra de Lamarca, citada por Samuel Iavelberg. Disponível no Youtube.

Sou do tempo em que tirar dinheiro era ir ao banco no horário comercial, entrar na fila, entregar o cheque para o caixa, que ia lá dentro e voltava com uma ficha de cartolina na mão. Verificava o saldo, conferia a assinatura e pedia para escrever no cheque: ao portador.

Sou do tempo em que a gente pedia um Cabral de empréstimo e, com tudo a preço de banana, pagávamos com um Tamandaré.

Passei pelo cruzeiro, pelo cruzeiro novo, pelo cruzado, pelos cruzados novos, pelo cruzeiro real. Não peguei os mil reis, mas me lembro quando não tinha tostão furado.

Sou do tempo em que as pessoas falavam dindin, grana preta, do tempo que, para viajar pro estrangeiro, a gente comprava traveler check. Para descontar, tinha de assinar o cheque na frente do caixa.

Sou do tempo do Banco da Lavoura, do Banco do Estado de São Paulo, do Banco Real, do Banco Rural, do Bozano Simonsen, do Banco Nacional, aquele que estava ao seu lado. Lembro-me bem do cheque verde do BERJ.

Sou do tempo em que cofrinho era um objeto de lata, onde guardávamos moedas pra ir ao matinê no Cine Pathé, para comprar um drops Dulcora, comer um banana Split na lanchonete das Lojas Americanas.

Sou do tempo da carteira de couro, onde guardávamos as notas em valores decrescentes e uma fotografia 3X4 da namorada.

Sou do tempo em que Paulo Vanzolini cantava na Praça Clovis, minha carteira tinha foi batida. Tinha 25 cruzeiros e teu retrato. Vinte e cinco, francamente foi de graça para me livrarem do meu atraso de vida.

Sou do tempo em que Caetano cantava não me amarro em dinheiro não, beleza pura!

Sou do tempo dos filmes Por um punhado de dólares e O dólar furado. Do pecúlio e do Montepio da Família Militar.

Vi a chegada da Internet, da senha, dos caixas eletrônicos, do Pix, do Nu Bank, que nem sei onde fica. Mas uma coisa tem me encucado nos últimos dias.

Alguém, por favor, pode me explicar que diabo é esse de Criptomoeda e de Bitcoin?

Crônica publicada no site da revista Carta Capital

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