O pibizinho do Jair cada vez menor…
Como uma onda: Medina na primeira página
Pense em mim/Chora por mim/Liga pra mim…
Verdade seja dita!
Bravo!
E o PIB, ó!
1/4 da Mata Atlântica que sobrou, ainda resiste
Medina na primeira página do Estadão também
Na verdade, abaixo da crítica
O Globo preferiu a foto de Medina, depois da vitória
O cartum de Chico Caruso merecia ter mais espaço
Pelé driblando a doença
Curiosa matéria na capa do Segundo Caderno. A maldição da quarta-feira.
As enquetes da Jovem Pan são sempre assim. Ficamos com a impressão de que todos os ouvintes são de extrema-direita. Ou burros mesmo.
A Medida Provisória das Fake News, que limitava a autonomia do Facebook, Twitter e Google para remover conteúdos falsos, foi devolvida pelo Senado à Presidência da República e teve seus efeitos suspensos pelo Supremo Tribunal Federal nesta terça (14). Mas ela já havia cumprido seu propósito: excitar os seguidores de Jair Bolsonaro às vésperas das micaretas golpistas de 7 de setembro.
A MP 1068/2021, editada pelo governo federal no último dia 6, foi encarada como um salvo-conduto para os ataques à integridade eleitoral e à saúde pública que Bolsonaro e aliados vêm realizando.
De acordo com o Marco Civil da Internet, empresas que detém plataformas de redes sociais somente podem ser responsabilizadas juridicamente por mensagens produzidas por terceiros se, ao receberem uma ordem judicial de remoção, não a cumprirem. Mas permite que elas tenham suas próprias políticas de moderação, com regras do que pode ser publicado, que são aceitas pelos usuários para aderir ao serviço.
Bolsonaro tentou limitar isso, o que beneficiaria a si e seus amigos.
Mas tratou de questões de cidadania e que não demandam urgência, portanto usar uma MP para isso é inconstitucional. Rodrigo Pacheco (DEM-MG), presidente do Senado e, portanto, do Congresso Nacional, rejeitou o texto e a ministra Rosa Weber, do STF, concedeu uma liminar suspendendo seus efeitos ao mesmo tempo.
Jair já havia sido alertado pela Advocacia-Geral da União que o Senado provavelmente devolveria a matéria e o STF certamente não deixaria essa aberração jurídica passar. Alias, se não fizessem isso, neste momento, passariam uma imagem de que houve um grande acordão, com Supremo, com tudo, para a “pacificação” do presidente.
Para seus fãs e seguidores, contudo, a mensagem transmitida é que o presidente fez a parte dele e foram os Poderes Legislativo e Judiciário que, novamente, não o deixaram governar.
Editada um dia antes das micaretas golpistas, a MP serviu para atrair público para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, e a avenida Paulista, em São Paulo. Ajudava na imagem de um presidente que não aceitaria mais a remoção de conteúdos e de contas de seus aliados que mentiam sobre fraudes em urnas eletrônicas e sobre a efetividade da cloroquina no tratamento da covid-19.
A rejeição da MP também reforça a narrativa mentirosa vendida por Bolsonaro, de que ele é um líder que luta contra forças terríveis em nome da liberdade de seu povo.
Na verdade, o presidente da República defende liberdade de expressão absoluta, coisa que não existe em uma democracia, pois nossos direitos são limitados pelo respeito à dignidade de outras pessoas. E defende apenas para ele e quem concorda com ele, a quem chama de “povo brasileiro”.
A ação correta do Congresso e do STF, negando a efetividade da MP, é uma derrota para Jair. Ainda mais após sua cartinha de arregrada tática escrita com a ajuda de Michel “Hahaha” Temer. O que não significa que o texto não tenha cumprido a tarefa de ajudar a convocar para seus atos antidemocráticos.
E esta não é a última vez que vamos ouvir falar dessa ideia, pois há propostas bolsonaristas semelhantes na Câmara dos Deputados. Mas, ao menos, Bolsonaro terá que discutir o texto e não empurrá-lo goela abaixo da sociedade.
Com adultos responsáveis no condomínio, Bolsonaro pode não botar fogo no parquinho de uma vez. O que não significa que não tentará destruir os brinquedos um a um, como se o espaço fosse só dele. [UOL]
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