Foi dada a largada. Quatro candidatos com dois dígitos na pesquisa Datafolha. A disputa promete ser boa.
Pode anotar: vai vir gafe ou mentira
A natureza em fúria
O adeus ao ator Luis Gustavo, visto pela Folha
São as tais tenebrosas transações, ainda em vigor
Quanto mais burro, melhor
Esperamos que ela nos leve a algum lugar
O melhor amigo do investidor
O adeus ao ator Luis Gustavo, visto pelo Estadão
Liquidação de fim de inverno
O gigante acordou
Nos barracos da cidade, ninguém mais tem ilusão
Retrato do Brasil
O adeus ao ator Luis Gustavo, visto pelo Globo
As quatro capas da revista Elle Brasil, chiquérrima, que está saindo do forno
A família Bolsonaro na capa da IstoÉ
Estamos em mil novecentos e setenta e um, o ano que terminou. Aparentemente, este ano não daria um livro, como deu o futurista 1984 de George Orwell e aquele que não terminou, o 1968 de Zuenir Ventura.
Todo ano, faça chuva ou faça sol, tem retrospectiva, com boas e más notícias. Nascimentos e mortes, tragédias e surpresas, progresso da ciência, passos para trás. Mil novecentos e setenta e um não foi diferente.
Foi em 1971 que o guerrilheiro Carlos Lamarca morreu no sertão da Bahia, magro e subnutrido, com o corpo crivado de balas. Foi capa da Veja, com uma manchete curta e grossa: Está morto.
Foi em 1971 que o Concorde, o sinônimo de futuro, fez o primeiro voo para a América Latina. Saiu de Paris rumo a Caracas a uma velocidade de 1.230 quilômetros por hora. Um assombro.
Um ano depois da conquista do tricampeonato no México, Pelé começou a tirar o time de campo, a dependurar as chuteiras. Chorou várias vezes no gramado ao final de cada jogo.
A minissaia abafava em 1971. Os brotos resolveram colocar as pernas de fora e elas eram saias cada vez mais curtas e justas. Foram parar nas capas da revista Manchete, da Life, da Look e da Stern.
Em 1971, todos perguntavam se era possível comparar Florinda Bulcão com Sophia Loren, Claudia Cardinale, Mia Farrow, Katherine Hepburn ou Faya Dunaway. Era. A garota do interior do Ceará, de 30 anos, ficou conhecida em todo o mundo com o Anônimo Veneziano.
A Cidade Maravilhosa vivia mais uma tragédia em 1971, quando o elevado Paulo de Frontin desabou sobre a cidade soterrando 48 pessoas e esmagando dezenas de automóveis. O Pasquim chegou às bancas com uma manchete em letras garrafais: Rio, sai de baixo!
Foi em 1971 que chegou ao Brasil, o primeiro cartão de crédito, o Credicard, resultado da associação dos bancos First National City, União de Bancos Brasileiros e Itaú América.
O Prêmio Nobel da Paz foi para o chanceler alemão Willy Brandt, que afirmou: “Quem não foi comunista antes dos vinte anos, nunca será um bom socialdemocrata”. O Nobel de Literatura foi para o poeta chileno Pablo Neruda, comunista antes dos vinte anos e até então, aos 67.
Numa cerimônia rápida, no dia 16 de dezembro, nasceu uma nova nação: Bangladesh, que o Brasil chamava de Bengala. Pobre e desconhecida, não fosse George Harrison organizar um concerto para salvar vidas.
O ano de mil novecentos e setenta e um terminou com todo mundo cantando Imagine, de Buenos Aires a Daca, na República Democrática de Bangladesh, de Cabul a Oklahoma, de Katmandu a Santa Rita do Sapucaí.
Nós éramos sonhadores e não éramos os únicos quando cantamos Imagine na noite de Natal:
Imagine que não existe paraíso/É fácil se você tentar/Nenhum inferno sob nós/Acima de nós apenas o céu/Imagine todas as pessoas/Vivendo para o presente. Imagine que não há países/Não é difícil/Nada para matar ou razão para morrer/E nenhuma religião também/Imagine todas as pessoas/Vivendo a vida em paz.
[cartacapital.com.br]
Que capa a do jornal argentino Página 12!
Os verdes e as eleições alemãs na capa da Der Spiegel
NOTA 10
Para a dupla Paulo Renato Soares e Aline Midlej, que apresentou o Jornal Nacional de Sábado. Firmes e fortes.
O Fantástico fez uma boa retrospectiva comemorando a sua edição 2.500. O ponto fraco foi a estreia de um quadro sobre ilusionismo, cheiro de déjà vu, do velho programa dos anos 1970.
O peixe Pirarucu, em extinção, numa grande reportagem do jornal francês Le Monde
Na capa do suplemento L’Époque, do Monde, os aposentados que estão descobrindo a vida em comunidade
Você precisa ouvir aquela canção do Caetano. Clique em Assistir no You Tube.
O cursinho de Jornalismo recomendaria “apostas vencedoras são de Curitiba e São Paulo”, para evitar o são de São.
No cardápio esta semana:
PARA LER, ACESSE GAMAREVISTA
O logo do Google homenageando o centenário do mestre Paulo Freire
Alguma coisa acontece no coração de São Paulo