O Brasil sonha com a primeira linha da manchete principal
Resumindo: dias piores virão
É assustador o aumento de estupros e violências contra a mulher no Brasil
Resumindo: o planeta Terra está ficando irrespirável
O Sol sempre bate nesta tecla: notícia da África no Brasil, só quando tem golpe
Benett na página A2
O novo disco de Lana Del Rey na capa da Ilustrada
Que dupla! Jards Macalé e João Donato, enfim juntos num disco
O mundo, doente do pulmão
Só falta remover Bolsonaro da Presidência
O preço do progresso
O novo espetáculo do Grupo Corpo na capa do suplemento C2
Antes tarde do que nunca
Sudão: no meio do caminho da transição democrática, tinha um golpe
Governo percebe que ainda dá tempo de acabar com o país
Macao e Donatinho no Segundo Caderno
Foto do perfil de iquecartoonist
iquecartoonist
Esta charge, marca hoje minha despedida como chargista político. Mesmo não sendo uma atividade profissional regular, permaneci produzindo meu conteúdo. É que o vício de transformar minha indignação em charge, sempre foi mais forte.
O fato é que as charges, ferramentas imprescindíveis no jornalismo na década de 80, que me deram dois Prêmios Esso de Jornalismo, não têm mais o mesmo impacto, nem mais espaço profissional nos meios de comunicação. Nas redes sociais, manipuladas pelo algoritmo que as restringem a uma bolha, amordaçando sua função jornalística primordial, as charges acabam validando um embate insólito, onde, inacreditavelmente, a vida deixou de ser prioridade, o humanismo desapareceu, o bom senso passou longe, e o negacionismo, que, alimentado por fakenews, virou verdade absoluta e ideologia política.
Tal e qual na Alemanha n@zist4, muita gente supostamente esclarecida, culta e inteligente, embarcou numa realidade paralela de uma terra plana, infestada de comunistas maconheiros que comem criancinhas, e que tem que ser exterminados em nome de Deus acima de tudo. É muito absurdo junto, parece filme de ficção. E nessa insanidade, mais de 600 mil vidas foram ceifadas. Perdi muitos amigos para a Covid, mas perdi muito mais amigos ainda para o negacionismo e para a ignorância.
A julgar pela inércia e omissão das instituições democráticas, o mais provável é que tudo acabe em pizza, como sempre, e que os lados polarizados componham politicamente entre si pra que ambos ganhem, a impunidade prevaleça, e o povo faminto e sem oportunidades, continue perdendo.
Então, exausto, decidi focar na minha sobrevivência mental e emocional priorizando a qualidade de vida, me dedicando integralmente à minha arte na pintura, no desenho, na escultura, nos roteiros, onde tenho ainda muito a realizar. Com amor acima de tudo, quero curtir meus netos, que vieram pra dar novo sentido a vida, junto com a família que me fortalece, e com os verdadeiros amigos.
Gratidão aos que me acompanharam nos 44 anos de minha carreira como chargista político, da qual tanto me orgulho, e cujo ciclo, encerro aqui. #foragenocida #foracorrupto #forabolsonaro #politicalcartoon #iquecartoonist
Nasce uma nova revista de literatura nos Estados Unidos: Inque
O escritor argentino Pedro Mairal sabe contar uma história. O Sol recomenda.
A Editora Todavia entrando no mundo dos quadrinhos
Muito bom O SOL , faz uma resenha da atualidade, não só do Brasil com de outros países, como as capas de jornais e revistas, e tem uma dose de humor que dá leveza ao tráfico momento que vive o Brasil. Viciei no O SOL.