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Juntos, éramos uma usina de criatividade, criadores e criação. O trabalho e o prazer de realizá-lo fundiram-se, compondo a força motora na concepção do jornal O Tempo, há 25 anos. Éramos Durango Kids em busco do novo, como na canção de Milton Nascimento:
Propriamente eu sou Durango Kid
Eu vim trazer, eu vim mostrar
Novo jornal, novo sorriso
Esse jornal é o meu revólver
Esse jornal é o meu sorriso
Em menos de um ano o Tempo estava bancas, nas ruas, nos bares, nos lares, nas camas. Sobretudo, na boca do povo. Jornalistas e leitores eram de carne e osso, ao vivo e em cores. Ainda não tínhamos mergulhado no manicômio do universo virtual e suas redes sociais, quando se descobriu que informação é um negócio e a verdade deixou de ser importante.
Na mercearia de Seu Bené, num remoto subúrbio de BH, o Tempo só chegava ao anoitecer, mas não perdia a atualidade porque os fatos envelheciam com paciência e encontravam os fregueses reunidos ao redor do balcão, bebericando pinga de velhos alambiques e fumando cigarros de palha, enquanto as manchetes do dia eram lidas em voz alta.
O surgimento do Tempo coincidiu com a ascensão de Lula. Toda vez que uma manchete se referia ao metalúrgico, Seu Jair, um dos frequentadores, gritava com a cara de espanto de quem vive de parede-meia com Béla Lugosi: ‘Esse barbudo vai ser presidente e vai ter reforma agrária’! Toda noite era a mesma cantilena até que Seu Jonas, outro frequentador, resolveu intervir: ‘Preocupado com reforma agrária por quê, seu Jair, o senhor não tem nem quintal!’
Faz 25 anos, mas parece que foi ontem.
Eu vim trazer, eu vim mostrar
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