O SOL DE QUINTA-FEIRA

O caos anunciado

Boris Johnson pisou na bola

Em busca do tempo perdido, Folha anuncia transplante com 24 horas de atraso

Qual é a novidade de um buraco numa rua de São Paulo?

Laerte na página A2

Dias piores já estão chegando

Na foto em destaque, as filas para realizar testes em Brasília

Tem sentido futebol numa hora dessas?

O Brasil está caminhando para o buraco

Boris confirmou o tal comes & bebes em plena pandemia

A vergonha de Boris Johnson nas primeiras páginas dos jornais britânicos

A capa da Guardian Weekly ficou velha em poucas horas

O ex-jornalista e bolsonarista, Augusto Nunes, anuncia que Lula está em primeiro lugar numa pesquisa que ele não acredita

Na tarja do Jornal da Band: imagine se depois do auge, a coisa inda piorasse?

A legenda da revista Veja São Paulo é um clássico do jornalismo estagiário

ABI: AVANÇAR E RENOVAR

O governo Jair Bolsonaro inaugurou um dos períodos mais nefastos da história recente do Brasil. O país está sendo submetido a um inquestionável processo de destruição.

Os ataques à soberania nacional, à democracia, aos direitos humanos, às reivindicações dos trabalhadores, ao meio ambiente, à liberdade de expressão e ao exercício do jornalismo se multiplicam a cada dia. E têm, sempre, a participação ativa do genocida que ocupa a Presidência da República e que deve ser responsabilizado por boa parcela dos mais de 600 mil mortos pelo coronavírus.

Nesse quadro, o ressurgimento da Associação Brasileira de Imprensa, a nossa ABI, que nesta última gestão voltou aos seus melhores tempos como referência na luta pela democracia, é uma notícia alvissareira. E tem enorme importância na luta política nacional.

Depois de praticamente desaparecida durante anos, a ABI recuperou o seu protagonismo histórico por meio da ação política dos seus atuais dirigentes. A importância disso na conjuntura que enfrentamos é incomensurável.

Na atual gestão da ABI, é importante, ainda, ressaltar a permanente defesa dos jornalistas atacados e das liberdades de expressão e de imprensa, até mesmo com importantes ações judiciais, inclusive no Supremo Tribunal Federal.

Em outubro, o Brasil estará diante de eleições decisivas para o seu futuro. Uma eventual vitória do atual presidente – ou de candidatos com posições semelhantes – criaria um quadro de ameaças gigantescas à democracia e ao Estado de direito.

Também neste ano, em abril, teremos a renovação da Diretoria da ABI, dos Conselhos Fiscal e Consultivo, bem como de um terço do Conselho Deliberativo. Continuar o trabalho da atual gestão, fortalecendo ainda mais sua linha de atuação, é uma tarefa cuja importância vai além das fronteiras do jornalismo e do universo dos jornalistas: é uma necessidade para o país, um esforço que deve sensibilizar todos aqueles que querem um Brasil democrático, soberano e que enfrente as desigualdades sociais e econômicas que nos afligem e envergonham.

Precisamos também seguir adiante na luta constante por um jornalismo responsável, justo, honesto, comprometido com os interesses nacionais, com o combate à desinformação e à censura, com o estabelecimento de uma sociedade mais igualitária e que valorize o trabalho. Isso também significa manter-se solidário aos jornalistas que enfrentam ameaças e violências que comprometem o livre exercício da profissão.

Com a pandemia, a ABI perdeu boa parte de sua principal fonte de receitas, baseada, principalmente, no aluguel de espaços em nosso edifício. Mesmo nesta situação de extrema dificuldade material, a entidade permaneceu de pé e se fortaleceu aos olhos da sociedade. As perspectivas para este ano são de melhoria do ponto de vista financeiro. Mas as exigências de uma forte participação no plano político serão tão grandes quanto nos últimos anos.

As duas tarefas caminham de forma conjunta. A recuperação do prestígio político auxilia a sustentação da ABI no plano material. Aliás, esta última só tem sido possível devido ao respeito e ao apoio de segmentos democráticos à entidade, e graças também aos associados que pagam regularmente suas mensalidades. Assim, é hora de consolidar os rumos desenvolvidos.

E é, também, um momento em que se deve avançar na renovação dos quadros da ABI, rejuvenescendo-a. É preciso trazer mais jovens para fazer parte da Associação. Daí a expressão que dá título a este manifesto: “Avançar e Renovar”.

Compreendendo a importância de uma ABI forte e ativa na defesa da democracia e da soberania nacional e no combate às desigualdades, conclamamos jornalistas e democratas em geral para que estejamos juntos.

Unidos, cerraremos fileiras.

Viva a ABI!

Rio de Janeiro, janeiro de 2022

O Papa Francisco resolveu dar uma escapadinha até uma loja de discos, a Stereosound, ali pertinho do Vaticano. O dono é um velho amigo. Sua Santidade saiu de lá com um CD de música clássica de presente.

 

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