Resumindo: o presidente está comprando votos
Na foto em destaque na primeira página, os outros refugiados
Mais uma derrota para a Ucrânia, segundo os russos
Moradores de Mariupol abandonam uma cidade fantasma, arrasada pelos russos
Grande Laerte!
Bolsonaro coloca os pastores pra debaixo do tapete
Na foto em destaque, Biden descendo
O filme Medida Provisória, dirigido por Lázaro Ramos, na capa do Segundo Caderno
A relação de Ciro Nogueira com Alexandre Cordeirinho
Sabe aquela velha história? A festa não tem hora pra acabar…
Resumindo: Recuem porque estamos em ano eleitoral
Na capa da Esquire, o paraíso não existe
O aborto na capa da Atlantic
A bizarra capa da holandesa Volkskrant
Parece piada, mas é a ultra-direitista Jovem Pan afirmando que as Forças Armadas compraram Viagra para tratar o coração dos militares
O Globo sendo o Globo. O Jornal Nacional ignorou a notícia.
Tirando o fato de só falarem por meio de oxítonas (ok, exagero meu: há 0,2% de paroxítonas), tudo por lá é de uma elegância ímpar.
Não por acaso vêm da França o champanhe, o croaçã, os petifúr, o petigatô, o sorbê, o cocovã, o paspatu, o dejavu, a avant garde, a nonchalance, a vernissage, a bolsa Chanel, o fuagrá, a Juliette Binoche e o Alain Delon.
Até na baixaria da política a França é chique.
O partido do Macron se chama “En Marche!” – assim mesmo, com exclamação e tudo, numa pegada meio alonzanfã. Se a moda pega aqui, teríamos um “Bora cambada!” – sem vírgula no vocativo – e olhe lá.
O da Marine le Pen é o “Rassemblement National”. Rassãblemã é coisa de grife de casaco de pele, na Avenue Montaigne, no mínimo.
O do esquerdista Mélenchon (na França, até esquerdista tem sobrenome aristocrata) é o “France Insoumise”, França Insubmissa. Não é França Desobediente, França Inconformada, França Putanascalças. É França Insubmissa. Quantas vezes na vida você já usou a palavra “insubmissa”? Pois os Boulos de lá usam, direto.
O partido da extrema-direita é o “Reconquête” (ótimo nome de prato para se pedir em restaurante fino, no inverno, não?).
O partido de centro é o “Résistons!” – também com exclamação, que parece ser tendência da temporada.
Tem também o “Agir, la droite constructive”, um partido com aposto (e com vírgula!).
A gente aqui até tenta, com “Patriota”, “Republicanos”, “Avante” etc, mas não é a mesma coisa. Falta, sei lá, um jenecequá. Tipo uma interrogação (“Patriota?”), umas reticências (“Republicanos…”), um emoticon (“Avante :-)” ).
Torço para que vença o Macron. Não só pela questão política, mas porque adoro ouvir o pessoal da GloboNews pronunciando “Macrrrrrrron”. Lepêin não tem o mesmo charme.