O SOL DE QUINTA-FEIRA

Bolsonaro é e age como um idiota

Todos já sabiam o resultado do jogo

Quer que Alberto Benett desenhe? Então tá!

O editorial na página A2

Na foto em destaque na primeira página, o governador de São Paulo, João Doria, mostra sua arma

Confirmado: o Papa é Pop!

O artista e ativista chinês Al Weiwei entra em cena com mais um polêmica

Bolsonaro precisa tomar a primeira dose da anti-rábica

Sim, para não deixar o poder, o governo prevê até levar os brasileiros para passear na lua

Na foto em destaque na primeira página, o Papa Francisco em defesa dos gays

O terror ataca a cultura alemã

Se Pazuello continuar no governo é a confirmação de que trata-se de um verdadeiro lambe-bota

Mais uma vítima

Quer ver o presidente Jair Bolsonaro furioso, é publicar duas fotos do governador de São Paulo, João Doria, com o diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, na primeira página do jornal.

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Na capa da britânica New Statesman, as lições da pandemia

E na capa da outra britânica, The Guardian Weekly, as eleições americanas de 3 de novembro

O professor Samuel Paty, assassinado após mostrar charges do profeta Maomé durante uma aula sobre liberdade de expressão, na capa da Le Point, revista semanal francesa de informação

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Só deu saia na Globo Fashion Week

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O SOL DE QUARTA-FEIRA

O presidente da República funciona com um olho na vacina e outro nas eleições de 2022. Tudo que pode prejudicar sua reeleição, ele volta atrás.

O cara desvia dinheiro da Saúde, enfia dinheiro na cueca e vai descansar.

Ao mestre, com carinho

Meus bens, meus males

Na foto em destaque na primeira página, o retrato da maior e mais rica cidade do país depois de um temporal

O repouso do guerreiro

O governo brasileiro acredita ter feito um negócio da China

De pai pra filho

Os americanos estão incomodados com o tal do dê um Google

Na foto em destaque na primeira página, uma cena triste: na volta do teatro, espectadores dentro de bolhas

Declarada a guerra digital!

A foto em destaque na primeira página mostra que nem tudo no Brasil é sujeira

Na capa do caderno Esportes, a delicada questão Pelé/raça negra

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Duas capas que escaparam do SOL ontem e são recuperadas hoje. O jornal argentino Página 12 e o francês L’Humanité comemoram, na primeira página, a volta da democracia na Bolívia.

A revista Rolling Stone americana aposta suas fichas no democrata Joe Biden

O jornal italiano La Repubblica dá duas páginas para a exposição da fotógrafa Claudia Andujar, organizada pelo Instituto Moreira Sales, que está sendo aberta em Milão.

DEPOIMENTO

Lembro-me bem que no final do século passado, início deste, não tinha dinheiro ou argumento que tirasse uma estrela da TV Globo. Trabalhava diretamente com um destes nomes sagrados e percebia que jamais a então chamada Vênus Platinada, entregaria de bandeja uma jornalista como Gloria Maria, por exemplo. Ou Pedro Bial, ou Cid Moreira. Os tempos mudaram e a ex-Vênus Platinada acaba de abrir mão de um de seus mais talentosos jornalistas de sua constelação. Marcio Gomes anunciou, no início da semana, que está mudando de casa, se instalando na CNN Brasil, há seis meses operando no país. Sair da Globo por livre e expontânea vontade, sei que não é muito fácil. Senti na pele que muitos colegas torcem o nariz quando ficam sabendo que você vai partir para novos desafios. Uma coisa do tipo “como assim, você vai abrir mão da Globo, do melhor emprego do mundo?” Sim, trabalhar na Globo é ter um bom emprego e geralmente um bom salário, mas existe um mundo lá fora. Jornalistas na faixa dos 40, como Marcio Gomes, começam a sentir que existem duas possibilidades: ir ficando com os cabelos brancos no mesmo emprego ou mudar. Foi o que ele fez Gomes, mudou. Não foi o primeiro e nem será o último. Lembro-me bem quando Lilian White-Fibe pensou duas vezes e abriu mão de ser apresentadora do principal telejornal do país – o Jornal Nacional – pegou o boné e foi embora. Sem briga, sem nada. Os tempos mudaram e, pelo visto, a Globo não é mais de segurar ninguém, cobrir ofertas e oferecer novas oportunidades dentro da casa, em troca das ofertas dos concorrentes, geralmente irrecusáveis. No caso do Marcio Gomes, estranho apenas o fato do diretor de Jornalismo, Ali Kamel, não ter postado uma mensagem aos que ficam, tecendo elogios e mais elogios ao que parte e desejando boa sorte nos novos projetos. Até o final da tarde de ontem, nenhuma linha falando da partida do competente e reconhecidamente gentleman, Marcio Gomes.

[Alberto Villas, ex-editor-chefe do JH, do JG e chefe de redação do Fantástico]

Cobramos ontem aqui, o espaço pífio dedicado pelo JN, à vitória da esquerda nas eleições presidenciais na Bolívia. Exatos 36 segundos. O Day After foi diferente. A eleição de Luis Arce, do Movimento pelo Socialismo (MAS), que ganhou as primeiras páginas dos principais jornais do país e da América do Sul, ganhou espaço no JN com direito a estar na escalada, coisa que não aconteceu no dia em que ele foi eleito. Continuamos estranhando a cobertura ter sido feita por um repórter em São Paulo. Se tivesse sido um golpe para derrubar o socialismo, certamente um enviado especial teria voado para La Paz.

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