O SOL DO FIM DE SEMANA

E o salário, ó!

O outro lado da moeda

Bolzonaro, o investigado

Na foto em destaque na primeira página, Tarcísio Meira

Banho dia sim, dia não

O Estadão em busca de uma terceira via

Na foto em destaque na primeira página, Tarcísio Meira

O Taleban avança!

Mais uma reprise de novela

Na foto em destaque na primeira página, Tarcísio Meira

A China, mais uma vez na capa da Economist

Na capa da Carta Capital que começa a circular hoje, o sanatório geral em que vivemos

Alexandre de Moraes, na capa da Veja

PARA LER:

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/apos-calar-ancoras-record-proibe-jornalistas-de-comentarem-politica-nas-redes-63221

NOTA 10

Para a reportagem de 15 minutos e 30 segundos exibida na noite de ontem sobre a morte do ator Tarcísio Meira.

Paulo José me contou

Paulo Betti

Quando Paulo José e eu fomos gravar “Luna caliente” (1999) no Rio Grande do Sul, um dia ele me contou esta história da estreia de “Julio Cesar”. Eu fiquei encantado e, como já mantinha uma coluna no jornal, tomei nota. Aí chegou um outro colega e eu pedi que ele contasse a história novamente, e acintosamente tomei nota de novo. E assim fiz por uma terceira vez. Chegou uma outra pessoa e eu falei: “Paulo, conta de novo a história da estreia do Júlio César.”

A cada vez que ele contava, surgia um detalhe novo, e a história ficava ainda mais interessante. Escrevi o artigo e, na primeira oportunidade, publiquei. É claro que mostrei para ele, e ele gostou muito. Então, em memória desse grande ator e amigo, republico aqui o artigo que foi publicado originalmente na “Coluna Paulo Betti” do jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba (SP), em 30 de agosto de 1998, e republicado pela Folha de S. Paulo em sua edição de 7 de agosto de 2020, com o título “Uma metáfora do Brasil”.


Outro dia falei da estreia de Júlio César, de Shakespeare, no Teatro Municipal de São Paulo e agora volto ao assunto.

O ano era 1965 ou 66, logo depois do golpe militar. A empresária teatral Ruth Escobar resolveu encenar a tradução de Carlos Lacerda, na época governador do Estado da Guanabara.

Odiado por muitos, principalmente pelos artistas e pessoal da chamada “classe teatral”, que se opunham ao regime recém-instalado, o “Corvo” – como o chamavam –, um dos principais conspiradores do regime, precisava de uma imagem mais intelectual, humana. Precisava uma ponte com a cultura que lhe desenhasse um perfil mais favorável. Ruth conseguiu muito dinheiro oficial para encenar a peça do bardo inglês. Contratou um elenco excepcional, regiamente pago, e um diretor criativo. O cenógrafo era Wladimir Carvalho, que construiu uma grande escadaria e um pórtico no alto. Os figurinos eram de Maria Bonomi, expressiva artista plástica, mas com pouca experiência teatral.

Antunes Filho, talvez numa espécie de autopunição por estar fazendo aquela produção tão politicamente incorreta, empregou uma estratégia suicida para dirigir a peça.

Ensaiou o elenco separadamente, utilizando uma planta baixa, onde as marcações eram desenhadas no chão. O elenco completo só se encontrou na véspera da estreia, no ensaio geral.

Não sabiam quanto tempo durava o espetáculo, e transferir as marcações para a escadaria não foi nada fácil.

Alguns atores tentaram argumentar que não era possível estrear, mas foram demovidos pela produção que tinha já convidado as autoridades interessadas no espetáculo: políticos, militares, empresários. Toda a divulgação já estava feita. O pano tinha que abrir.

Argumentando com a tradição de que o mau ensaio geral prevê uma grande estreia, baseado na teoria de Antonin Artaud, “o risco da catástrofe iminente”, o brilhante diretor conseguiu convencer o elenco de que a estreia devia sair. Acreditava-se no milagre.

Na plateia os convidados se dividiam entre os patrocinadores, os políticos, os generais do primeiro e segundo escalão do exército e o pessoal da classe que torcia, compreensivelmente, contra a peça.

Foi um dos maiores fracassos do teatro brasileiro.

Tudo deu errado.

Logo no começo, Juca de Oliveira, aparecendo no alto da escadaria, disse alto: “Que se abram de par em par os portais de Ro…” Quando foi completar Roma, abrindo os braços no gesto, a alça de couro se rompeu e o escudo foi caindo escada abaixo, rolando. E, depois de girar como um pião, parou na boca do palco, para o estrondo debochado da plateia.

Logo depois entra em cena Raul Cortez, que fazia o papel de Cássio, vestindo uma saia curta, plissada. Dos camarotes, o anarquista diretor italiano Alberto D’aversa gritou: “Maria Esther Bueno”, referindo-se à nossa mais famosa tenista. A plateia veio abaixo mais uma vez, no segundo aplauso.

Morto, Júlio César entra em cena numa espécie de carroça romanizada pela cenografia. Deitado de bruços, o falecido ator Sadi Cabral entrava nu. Apenas coberto por uma manta, mostrando toda a crueza da solidão da morte. A carroça posicionou-se erradamente, de tal modo que o ator constrangido percebeu que estava descoberto e com a bunda virada pra plateia.

Alberto D’Aversa bradou:

– “Popô arte!”

Outro gargalheiro.

No intervalo, as autoridades foram embora e o espetáculo ficou literalmente entregue à classe teatral.

Os erros e as descontinuidades decorrentes da falta de ensaios em conjunto se sucediam. No fundo se ouvia a voz do diretor tentando segurar o espetáculo: “Segue! Segue!”, gritava Antunes.

Sadi Cabral aparece novamente no alto, numa espécie de rampa, agora como o fantasma de Júlio César: – “Cuidado com os idos de março”, e vai recuando. “Os idos de março.” A rampa se acaba e Sadi não percebe. Agarra-se no pano lateral e o último marçoooooo é seguido de um estrondo no palco. No fundo, a voz do diretor continua estimulando: “Não para. Segue!”

Ouvem-se sirenes, ambulâncias. O espetáculo continua e, quando o pano fecha, a plateia aplaude de pé, rindo do fracasso desejado. O elenco não volta para agradecer.

Sadi sofre fratura na bacia e no outro dia deve ser substituído. O ator que entra vai ler o texto num pergaminho, porque não tem tempo de decorar as falas. Um pouco antes do espetáculo, descobre que não poderia ler sem óculos. Naquela segunda noite, Júlio César tinha um par de lentes grossas. O público foi abandonando a peça, que saiu de cartaz.

O tempo faz tudo parecer engraçado. Até esse tipo de tragédia. Com o tempo, aprendemos a rir do fracasso.

Um ótimo ensaio sobre os novos velhos, com a assinatura de Mayana Zatz e Martha San Juan França

Lançado agora, o disco de Prince, de mais de uma década, soa como novo

A estréia da jornalista Carolina Chaves no Globo trás um alento para esses tempos sombrios em que vivemos. A coluna é quinzenal.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SOL DE QUINTA-FEIRA

É pouco!

Boa!

A seca avança no Brasil!

É preciso oficializar esta ação. O elevado Costa e Silva, por exemplo, já virou oficialmente Elevado Presidente João Goulart.

Benett, na página A2, desenhando para que todos entendam

Os memes chegam ao Painel do Leitor

A morte do grande Paulo José na capa da Ilustrada

Não há dinheiro que chegue para essa turma

O SOL repete: é pouco!

A pandemia, a cada dia que passa, parece uma história sem fim

O Estadão garante, em sua foto de destaque na primeira página, que jovem não sonha mais em dirigir um automóvel

Sorry, Estadão! “Diretor e ator gaúcho”? Não seria melhor colocar Paulo José?

Bye bye distritão!

Isto não é título, é uma sopa de letras

A partida de Paulo José, na primeira página

Chico Caruso

O Globo começa a ousar na capa do Segundo Caderno (agora SC), mas olhando assim, mais parece publicidade de alguma coisa

A semanal britânica New Scientist sai com um número especial sobre vacinas

A ativista sueca Greta Thunberg está na capa do número 1 da Vogue Escandinavia

Furo de Valdo Cruz no seu blog no G1

Lembra dele?

Ok, Patricia Kogut, mas Ivete Sangalo merecia 0,000 por estar em todos os programas e também em todos os intervalos comerciais

 

 

 

 

O SOL DE QUARTA-FEIRA

O presidente Bolsonaro tumultuou a cena política durante meses, por nada

Ficamos com a impressão de que nossas tropas caminhavam para a Guerra dos Farrapos

O fim da famigerada LSN

A foto em destaque na primeira página da Folha é coisa fina

Lula inocentado! Lula inocentado! Lula inocentado! Só se ouve isso.

A retrospectiva de Geraldo de Barros, que estava ontem na capa do Segundo Caderno do Globo, está hoje na capada Ilustrada

De nada adiantou botar as tropas na rua

Ê ê ê… fumacê!

Aos poucos, o ministro da Educação Milton Ribeiro, vai ficando com a cara de Abraham Weintraub

Acabou!

Nada mais patético que os tanques nas ruas de Brasília

Vergonha nacional

 

Monsieur Messi na capa do jornal francês L’Équipe

Os inéditos de Céline na capa do Libération

Pobre República de Banana

PARA LER:

https://hysteria.etc.br/?utm_source=Newsletter&utm_medium=Email

PARA LER:

https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/redacao/2021/08/10/reporter-morador-de-rua-ana-maria-braga.htm?utm_source=chrome&utm_medium=webalert&utm_campaign=tvefamosos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O SOL DE TERÇA-FEIRA

Isto tem nome: intimidação!

Começou a campanha eleitoral para as eleições do ano que vem

A opinião da Folha de S.Paulo na primeira página

Na foto em destaque, o fogo que se espalha na Grécia

Laerte, na página A2

O novo disco de Jimmy Cliff na capa da Ilustrada

Origem da expressão: A coisa está quente!

O presidente Bolsonaro sonha em verde-oliva

Na foto em destaque na primeira página, a ideia de um presidente desmiolado

O retrato da tragédia na ilha grega de Evia

Uma grande retrospectiva de Geraldo de Barros no Itaú Cultural, em São Paulo

A conta pelo desprezo pelo Planeta Terra está chegando

Na foto em destaque na primera página, o fogo na ilha de Eubeia

Bolsonaro é uma das figuras mais investigadas do país

Discute-se este assunto há pelo menos uns 20 anos

 

Em 2024, vão dançar o break nas Olimpíadas no país do cancan

A discussão sobre o clima nas primeiras páginas dos jornais europeus

O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Pandemia, estava no Roda Viva desta segunda-feira. Rodou, rodou, mas não saiu muito do lugar.

O Segundo Caderno do Globo – agora SC – mudou de cara e foi buscar inspiração no saudoso caderno B, do Jornal do Brasil, colocando o logotipo cada dia num lugar da capa

Surge em Minas Gerais, a Ouriço, uma revista de poesia e crítica cultural. Ouriço é editada por Daniel Arelli, Gustavo Silveira Ribeiro e Victor da Rosa, com a assinatura da Editora Macondo. No primeiro número, um cardápio e tanto: poemas de Patti Smith, entrevista com o poeta português Manuel de Freitas, poesia chilena e muito mais. Vamos comer poesia?

Você já leu Amores improváveis? O SOL recomenda.

No cardápio da edição da revista Gama desta semana:

Para ler, acesse gamarevista

 

 

 

 

 

 

 

 

O SOL DO FIM DE SEMANA

Pá! Pum!

Fora Bolsonaro!

Veja quem chegou de repente! O ex-governador do Rio desabafa.

SP andando nas nuvens

 

As ideias malucas de Bolsonaro derretendo

 

O momento olímpico em destaque na primeira página

Clima quente!

O momento olímpico do Globo na primeira página


Jimmy Cliff na capa do Segundo Caderno

 

O Globo anuncia mudanças no domingo

A nova energia mundial na capa da New Scientist, enquanto por aqui estamos discutindo apagão

O escritor Michel Houellebecq, autor de Submissão, na capa da revista italiana Linus

A revista Carta Capital que começa a circular hoje, alerta para a tentativa de golpe de Bolsonaro

Na capa da Veja, a estiagem

A Piauí de agosto chegando às bancas, cheia de boas reportagens

Vinte anos depois do ataque às torres gêmeas, uma grande história sobre a tragédia

PARA LER:

https://www.otempo.com.br/diversao/edy-star-e-os-50-anos-do-disco-com-raul-seixas-sergio-sampaio-e-miriam-batucada-1.2523001

Cinquenta anos depois, o Sol saúda um disco histórico. Aumenta o som!

 

 

O SOL DE QUINTA-FEIRA

Isso tem nome: Golpe!

O avião do ministro Guedes não sai do chão

Na foto em destaque na primeira página, o vôlei feminino brasileiro fazendo bonito em Tóquio

Benett na página A2

O presidente começa a ser encurralado

Brasileira inspira a criação de uma nova Barbie

Escritos inéditos de Carolina Maria de Jesus saindo pela Companhia das Letras

Bolsonaro, o novo Pantaleão, personagem de Chico Anísio

Na foto em destaque na primeira página, o que há de pior na política brasileira

Pois é…

A grande cortada de Carol, na primeira página

Na capa da Guardian Weekly, uma corrida contra o tempo

NOTA 0

O SOL gosta do repórter Manoel Soares, agora apresentador do programa É de Casa. No entanto, na noite de ontem, no programa Saia Justa (GNT), ele escorregou ao dizer que está cansado de ser negro e passar constrangimentos na fila da primeira classe no aeroporto. Na periferia, os negros sofrem muito mais do que aqueles que estão na fila da primeira classe de uma companhia aérea, não é mesmo? 

Dezenas de telespectadores estranharam a fisionomia do apresentador Silvio Santos na sua volta à ativa, aos 90 anos de idade

Ouvindo e curtindo o novo EP de New Matogrosso. Destaque para Nu com a minha música, de Caetano, e Gita, de Raul Seixas