É nisso que dá ter uma escola de Direito em cada esquina
A tragédia em Minas Gerais chocou o país
O racismo no Brasil está cada dia mais evidente. Depois, as desculpas são sempre as mesmas e são acompanhadas de uma nota dizendo que a loja repudia o racismo.
Sim, estamos em ano eleitoral
Muitas histórias ainda vão aparecer desta tragédia
O mesmo jornal dizia que era preciso tirar a presidenta Dilma para tudo mudar
Muitas confusões ainda vão aparecer daqui até outubro
Parece que 2022 começou com o pé esquerdo
Depois da tragédia aparecem todos os problemas e irregularidades. É sempre assim.
Os 75 anos de David Bowie na capa do Segundo Caderno
Em três páginas, o Le Monde deixa bem claro que o Estado do Rio de Janeiro é administrado pelas milícias
A roteirista e produtora de TV, Shonda Rhimes, na capa da Time desta semana
A revista de fim de semana do jornal espanhol El País foi ao Afeganistão documentar a vida como ela é, com o Talibã no poder
Na capa da britânica New Scientist desta semana, qual será a próxima novidade do Coronavírus?
O adeus a Sidney Poitier na capa da Ilustrada de sábado
O mestre Paulinho da Viola na capa do Segundo Caderno
Uma das últimas notícias do ano que terminou foi um achado. Numa velocidade estonteante, graças a tecnologia, ela saiu da China e se espalhou pelo mundo inteiro. O achado foi um ovo de dinossauro fecundado, com o bebê dinossauro praticamente pronto para quebrar a casca e se surpreender com o mundo em que vivemos hoje.
Como nesses tempos modernos uma noticia se espalha rapidamente e vai passando de boca em boca, em todas as línguas, a pressa fez com que surgisse talvez a última fake news de 2021: quem sabe, se déssemos uma esquentadinha, o dinossaurinho não sairia do ovo, todo serelepe?
A notícia saiu na revista iScience e dava conta de que o feto pertence ao grupo dos Terópodes oviraptorídeos, parentes distantes das nossas aves que aqui gorjeiam até hoje. O fato de encontrar ovos fecundados não é tão estranho assim, mas o que chamou atenção dos cientistas chineses, foi o fato de ele estar praticamente todo formado. Aí sim, é caso raríssimo.
O que intrigou também os cientistas foi imaginar por que cargas d’água – ou de fogo – a mamãe dinossauro abandonou aquele ovo, digamos assim, no nono mês de gravidez.
A descoberta vai ajudar e muito no estudo dos dinossauros, principalmente daqueles que colocavam ovos. Os cientistas ficaram eufóricos.
Por aqui, no botequim, a conversa foi outra. Todos ficaram logo imaginando a fecundação e o nascimento do fofo dinossaurinho.
Uns palpitaram que ele seria disputado a tapas pela produção da TV Globo. Onde ele vai aparecer primeiro e ao vivo? No Jornal Nacional, no Conversa com Bial, na Ana Maria Braga, no É de Casa, no Domingão com Huck ou no Sabadão com Mion?
Ou quem sabe no Fantástico, fazendo jus ao nome Show da Vida?
Uns disseram que ele é a cara do Profissão Repórter, outros comentaram que talvez fosse do Globo Repórter. Mas aí alguém afirmou que o certo seria ir no Altas Horas, porque o apresentador, outrora jovem, está virando um dinossauro dentro da emissora.
Mas a ideia mais forte foi a de fazer um documentário para o Globoplay e lançar a toque de caixa, como fizeram com o Gil do Vigor e o Gilberto Braga. Chamaria O Mistério de Baby Yingllang, já que o danado foi batizado pelos cientistas chineses de Yingllang.
Outras disputas vieram. A Veja queria capa, junto com o Lula, para fazer um paralelo de idades e dizer que ele não pode vencer as eleições de outubro por ser velho demais. A IstoÉ, só se pagassem. A Jovem Pan logo mostrou interesse, querendo transformar o Yinllang num cara de extrema direita, defensor do Bolsonaro, compadre do Augusto Nunes.
O redator da Folha, aquele trocadilhista, logo foi imaginando um título, tipo: Chocante!
E o Zé Simão já foi logo publicando na sua coluna: Sabe qual foi a primeira palavra que o bebê dinossauro disse ao sair do ovo e dar de cara com um chinês?
– Não é a mamãe!
A coincidência de imagens nas capas dos três principais jornais do país deste sábado